Florianópolis (SC)
O cuidado com a saúde mental é um dos pontos de destaque na atuação estratégica dos hospitais filantrópicos de Santa Catarina. Instituições associadas à Associação de Hospitais do Estado de Santa Catarina (AHESC) e a Federação de Hospitais e Entidades Filantrópicas de Santa Catarina (FHESC), vêm fortalecendo práticas integradas que priorizam o bem-estar emocional de pacientes, familiares e equipes de saúde, promovendo ações contínuas de humanização e suporte psicossocial.
Para Alciomar Marin, Diretor Executivo da AHESC-FHESC, essa atenção ampliada à saúde mental reflete o compromisso dos hospitais com um modelo assistencial mais completo e sensível às necessidades humanas. “Não se trata apenas de curar doenças, mas de acolher pessoas em sua integralidade. O que vemos nas instituições associadas é um movimento constante de escuta ativa, empatia e ações concretas que transformam o ambiente hospitalar em um espaço de cuidado mais afetuoso e humanizado”, afirma.
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Dentre as práticas realizadas está, no Hospital Santa Luzia, em Ponte Serrada, que implantou um Centro de Estudos focado em saúde mental, além de práticas como aromaterapia, rodas de conversa e terapias integrativas. “Essas ações mostram que saúde mental é uma responsabilidade compartilhada, que envolve toda a rede de apoio”, comenta Maurício Souto-Maior, presidente da FHESC.
Outro destaque é o Hospital Izolde Dalmora, em Lindóia do Sul, que atua com uma abordagem estruturada em prevenção, percepção e tratamento. A unidade desenvolve o projeto ‘Emoções’, voltado ao bem-estar dos colaboradores, além de utilizar ferramentas como o “Prontuário Afetivo”, que permite adaptar o cuidado às preferências e histórias de vida de cada paciente.
Para Irmã Neusa Luiz, presidente da FHESC, os exemplos dessas iniciativas revelam o compromisso ético que norteia a atuação das entidades filantrópicas. “A missão dos nossos hospitais vai além do tratamento clínico. É uma entrega diária de amor, atenção e respeito à dignidade de cada pessoa. E a saúde mental está no centro disso, porque cuidar do outro é, antes de tudo, enxergá-lo em sua totalidade”, destaca.
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