Polícia Civil desarticula organização criminosa especializada em extorsões sexuais

Criciúma (SC)

A Polícia Civil finalizou a 2ª fase da Operação “Aletheia” e desarticulou uma organização criminosa especializada em extorsões sexuais, em Criciúma. A ação foi realizada pela Divisão de Repressão a Roubos (DRR/DIC) da Divisão de Investigação Criminal (DIC/PCSC) de Criciúma.

Conforme divulgado pela corporação, as ações de captura ocorreram em operações pontuais. Ao todo, foram decretadas nove prisões preventivas pela Justiça, estando cinco pessoas presas e quatro foragidas.

Continua após o anúncio
BANNER PORTAL MAIS SUL (1)
Mais Sul - 795 x 205 px
Banner 795x205 - Portal Mais Sul - Coopercocal
COOPERALIANÇA-CAMPANHA-CHATBOT-BANNER-SITE- (3) - 795x205
Fim do anúncio

Segundo o Delegado de Polícia Yuri Miqueluzzi, também foram realizados 12 indiciamentos por organização criminosa, extorsões qualificadas, lavagem de dinheiro, corrupção de menores, falsa identidade, uso de documento falso, falsidade documental, posse de arma de fogo e receptação.

A investigação teve início em 2019. A primeira fase havia sido concluída em julho de 2020, com operação que envolveu mais de 50 policiais civis para realizar buscas em residências e prisões de quatro investigados.

A Polícia Civil apurou neste dois anos de investigação que a organização criminosa executava complexa articulação para extorsão de vítimas intimamente expostas em trocas de mensagens.

A atuação tinha início com a criação de perfis falsos de mulheres jovens em redes sociais. Estes perfis eram usados para adicionar potenciais vítimas. As conversas migravam para outros aplicativos, com trocas de fotos e vídeos íntimos.

Segundo a Polícia Civil, para extorquir as vítimas, o grupo simulava que os pais da falsa adolescente tiveram acesso às conversas e vídeos. Passavam a exigir dinheiro para que o conteúdo íntimo não fosse divulgado para familiares ou para a polícia.

O grupo criminoso assumia identidade de policiais e criava falsos mandados de prisões para dar veracidade aos golpes. Com medo, as vítimas realizavam pagamentos de grandes quantias em contas bancárias. Em uma das contas do grupo, a movimentação superou R$ 80 mil em apenas um mês.

Fonte: Polícia Civil.


Quer ficar bem informado? Clique aqui e participe do nosso grupo do WhatsApp.


 

Leia também